Como o mundo se comportaria se no meio de tantos reinos de imperadores brancos houvesse um onde os negros pudessem reinar livres? A vida em Marrocos era diferente do que nas dos outros países. Em um tempo onde as guerras por invasões territoriais, revoluções e Independência eram consideradas rotina, em um certo lugar tudo era o oposto de tudo. Enquanto os outros reinos usavam a escravidão não só pelo prazer de verem pessoas sofrerem as suas costas, como também pelos valores altos que arrecadavam nas vendas dos pobres coitados e dos ouros e diamantes que eram tirados do solo por aquelas mãos negras sofridas, ao contrário de Marrocos, as coisas lá não era bem assim. Sem guerra, sem sofrimento, sem choro, era assim que a rainha Marília comandava o país do Marrocos, livre de todo o mal e do preconceito insistente de uma época triste. Além de ser aquela de bom coração, Marília era a única rainha negra em um mundo de reinos brancos e sanguinários. Na mente dos negros livres e felizes, Marrocos era considerada o céu, a paz e o amor prevalência. Porém, os impérios brancos, desumanos, obcecados por ouro e trabalho escravo pensavam em dominar o reino negro; e cabia aos próprios negros livres lutarem pela sua terra. Com isso, contariam com a ajuda de um ex marujo apaixonado de um pirata bastante malandro, misterioso e inteligente, que durante uma de suas aventuras pelo mundo das riquezas e dos perigos acabou que sendo atraído pelo destino para uma situação diferente do que lhe era acostumando vivenciar, ajudar um reino de negros livres a lutarem pelos seus direitos no mundo dos brancos de almas podres.