Imagine você, no raiar de um dia da sua vida, quando sua consciência lhe questionar com algumas perguntas. Ou mesmo você ser questionado em uma conversa informal com algum amigo, ou numa roda de amigos, ou parentes. Quem sabe no último dia de sua vida. Quem sabe num dia, quando você for questionado por um anjo, na hora derradeira, ou na entrada do céu...ou do inferno, sei lá, qualquer dia. E você quiser fazer uma conta básica: Quantos sorrisos você deu, quantas vezes abraçou? Quantos sorrisos você não deu e quantos abraços você não sentiu? Uma conta básica de sua vida. Matemática simples. Você teria condições de responder? Quantas oportunidades você aproveitou? Quantas oportunidades desperdiçou por conta de sentimentos e atos evitáveis? Vamos complicar a conta? E quantos sorrisos e abraços por conta de atitudes e caprichos seus foram desperdiçados? Quantas oportunidades de conversar foram perdidas, de reunir-se com quem você gosta ou com aqueles que gostam de você? Quantas pessoas foram embora e se perderam, famílias foram desmembradas por uma pequena atitude sua que poderia ser evitada? Você talvez não pense nisso agora, ou nem queira pensar, mas quem sabe um dia... E o dia sempre chegará. O dia das perguntas sem resposta.