Henrique Luan cresceu sendo censurado. Ao chegar na Bienal do Rio de Janeiro, no dia em que o prefeito da cidade tentou censurar o beijo gay de uma das obras literárias, ele se viu em um dilema pessoal. A decisão de beijar ou não seu namorado em uma reportagem em emissora de TV aberta o fez voltar no tempo. Nessa viagem ele precisou reviver suas cicatrizes e entender sua história, que não estava no livro que o prefeito tentou recolher na Bienal, mas sofria censuras veladas e dolorosas.